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MP analisou as imagens que flagraram a confusão
Reprodução/Record TV Rio
O MPRJ (Ministério Público do Rio) se manifestou, nesta quarta-feira (18), pela autuação do vereador do Rio e dirigente do Flamengo, Marcos Braz, e do amigo dele Carlos André Simões da Silva, por lesão corporal, no caso da briga com um torcedor em um shopping, no mês passado.
A Promotoria também pediu o arquivamento da ação contra o flamenguista Leandro Gonçalves Junior, acusado por Braz de lhe ter feito ameaças.
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O documento, encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal), diz que Marcos Braz e Carlos André perseguiram Leandro por um dos corredores do shopping e o agrediram com socos e chutes antes de serem contidos por seguranças.
"Imperioso ressaltar que as imagens captadas pelo sistema de monitoramento do shopping revelam, claramente, a iniciativa do senhor Marcos Braz ao sair correndo da loja na qual se encontrava, seguido de Carlos André, para agredir o senhor Leandro Gonçalves, tendo Marcos corrido repentinamente em direção à vítima e, ao alcançá-lo, desferiu um golpe na altura do pescoço, pelas costas, derrubando-o ao solo, caindo sobre a vítima, momento em que teria efetuado uma mordida em sua coxa direita, ocasionando a lesão demonstrada no laudo supracitado", ressaltou um trecho.
Como não há registros de agressões por parte de Leandro, o MP concluiu que o ferimento causado no nariz de Marcos Braz, durante a briga, pode ter ocorrido no momento em que ele caiu sobre o rapaz.
Para o MP, as declarações dadas por Braz e pelo amigo dele "destoam da realidade dos fatos revelados pela análise das imagens, tornando suas versões frágeis a respaldar a pretendida justificativa para suas condutas".
