Família diz que motorista ferido em ataques a ônibus, no Rio, teve queimaduras no rosto e no braço

São Gonçalo Informa
3 Min Read

<img src=’https://img.r7.com/images/r7rio-102023-motorista-ferido-25102023195124797′ /><br />

Alexsander está internado com quadro de saúde estável
Record TV Rio

A família do motorista ferido durante os ataques da milícia contra ônibus, na zona oeste do Rio de Janeiro, disse que a vítima teve ferimentos no lado direito do rosto e do braço.

Alexsander Montanheiro, de 53 anos, está internado com quadro de saúde estável no Hospital Pedro II, em Santa Cruz. 

Veja também

Rio de Janeiro
Prefeito publica vídeo de suspeitos ateando fogo em estação do BRT durante ataque da milícia no Rio

Rio de Janeiro
Chefes do tráfico são transferidos de presídios federais e voltam para o Rio; Capelli critica decisão

Rio de Janeiro
‘Não defendo intervenção, mas precisamos das forças federais’, diz Eduardo Paes

A esposa dele, Iara Costa, contou, em entrevista à Record TV Rio, que o motorista se preparava para ligar o veículo, no ponto final do Largo do Arão, por volta das 17h, quando os criminosos atearam fogo no ônibus. 

Segundo a família, Alexsander ainda voltou para buscar uma mochila com documentos e dinheiro do trabalho, mas as chamas consumiram o coletivo. 

A irmã disse ter conversado com o condutor e afirmou que ele fica "triste e emocionado" quando lembra de como tudo aconteceu.

Ainda de acordo com parentes, o motorista buscou ajuda sozinho, na segunda (23), e, somente na quarta-feira (25), funcionários da empresa estiveram no hospital. 

Ação criminosa ordenada pela milícia

Também na quarta, a PM prendeu mais um envolvido nos ataques a ônibus na zona oeste. O homem era procurado por ter ateado fogo em um coletivo, no bairro do Recreio. 

Em outra ação, a polícia prendeu um integrante da milícia de Zinho, acusada de ter ordenado a ação criminosa após a morte do miliciano Faustão, durante uma operação policial. 

Faustão era sobrinho de Zinho e o segundo homem na hierarquia do grupo. As autoridades disseram que o criminoso chamado de "senhor da guerra", além de ter sido responsável pela união de milicianos e traficantes, para a formação de narcomilícias. 
Ir para a fonte