O Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT) em São Gonçalo, Rio de Janeiro, tem se destacado no tratamento de fraturas complexas de pelve e acetábulo, frequentemente resultantes de acidentes de trânsito. Em dois anos, a unidade realizou 164 cirurgias para pacientes traumatizados, sendo as fraturas de acetábulo as mais comuns na região articular do quadril, e as fraturas de pelve nos ossos da bacia e sacro. Infelizmente, essas fraturas vêm aumentando, com os acidentes de moto sendo a principal causa, representando a maior parte dos atendimentos da unidade. No ano passado, o Centro de Trauma do HEAT recebeu 2.887 pacientes vítimas de acidentes de moto.
Para lidar com essas lesões, o HEAT conta com uma equipe médica especializada que se dedica ao estudo e aperfeiçoamento desse tipo de procedimento. Os médicos Flávio Goldsztajn, Marcus Vinícius Dias, Márcio Liu e Marcus Correa realizam as cirurgias de pelve e acetábulo, avaliando e operando todos os casos. Além disso, a unidade oferece uma estrutura completa, com anestesistas capacitados e equipe de enfermagem qualificada para minimizar complicações e sequelas decorrentes dessas lesões graves.
Os pacientes chegam à unidade trazidos pelo Corpo de Bombeiros, SAMU e transferidos de outras unidades por meio do Sistema Estadual de Regulação (SER), e as cirurgias são realizadas de acordo com a demanda e quadro clínico do paciente. Esses procedimentos estão entre os mais complexos dentro da ortopedia e requerem qualificação e treinamento especializado.
O HEAT é administrado pelo Ideas em parceria com o Governo do Estado, e vem garantindo tratamento rápido, eficaz e humanizado a pacientes traumatizados e politraumatizados no estado do Rio de Janeiro. “Com toda estrutura oferecida pelo hospital, temos a possibilidade de oferecer o que há de melhor no tratamento das fraturas de pelve e acetábulo”, destaca o médico Flávio Goldsztajn. “A equipe médica especializada em tratamento das fraturas da pelve e do acetábulo, do Hospital Estadual Alberto Torres vem realizando um trabalho de excelência”, completa o diretor do HEAT, Raphael Riodades. O número de cirurgias realizadas equivale a 10% do volume cirúrgico anual deste tipo de lesão de todos os hospitais do Reino Unido, que além da Inglaterra, inclui Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.