A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (20) a segunda fase da operação Catarse, visando desmantelar uma quadrilha especializada em falsificar diplomas de medicina. As ações ocorreram em diversos locais, incluindo a capital fluminense, Região dos Lagos, Saquarema, Silva Jardim, no interior do Rio, e Montes Claros, em Minas Gerais. O objetivo também é identificar pessoas que estejam atuando irregularmente nessa área, resultando, até o momento, na prisão de três suspeitos.
Cerca de 30 agentes da PF cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Na primeira fase da operação, realizada em fevereiro de 2023, foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de diversos itens, como jalecos, carimbos, celulares, documentos falsos, carteiras do Conselho Regional de Medicina do RJ, históricos escolares e diplomas.
As investigações tiveram início em abril de 2022, quando duas pessoas foram detidas ao tentarem obter registros profissionais falsificados na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro.
Os crimes em questão são falsificação de documento público e uso de documento falso, ambos com penas de dois a seis anos de reclusão, além de multa.
O nome da operação, Catarse, remete a um termo de origem filosófica que representa uma limpeza ou purificação pessoal, de acordo com a explicação fornecida pela PF.