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O bebê Miguel, que nasceu no dia 16 de janeiro em um ônibus e foi retirado da família por ordem da Justiça, está recebendo visita dos pais desde a sexta-feira (27) no abrigo para o qual foi enviado.
No encontro que tem sido diário, a mãe Camila de Souza e o pai Wagner Júnior têm acesso ao bebê, pegam no colo e a mãe amamenta. Camila e Wagner também conversam com as assistentes sociais do lugar para ter informações sobre o desenvolvimento do filho, e têm sido atendidos por psicólogos.
Família vai pedir reintegração do bebê
Camila também já registrou o filho em seu nome, já que o pai, Wagner Sarmento Júnior, não tem documentos. Após a legalização de sua situação, ele poderá atualizar o registro de Miguel com os seus dados.
O advogado que atende a família Flavson Barbosa informou que isso deve acontecer em breve. Nesta quarta (1º) Wagner iria retirar sua carteira de identidade em um posto do Detran, e iria providenciar o registro dos outros três filhos que tem com Camila.
Flavson também tenta viabilizar a segunda vida da carteira de vacinação de uma das crianças, que teria queimado em um incêndio que atingiu a casa da família.
Esse foi um dos motivos da Justiça do Rio ter tirado a guarda do bebê dos pais, atendendo a uma solicitação do Conselho Tutelar, que já havia notificado Camila e Wagner sobre registros de nascimento de outros três filhos, carteira de vacinação dos mesmos e matrícula em escola.
Os pais se defenderam dizendo que são pobres, não têm empregos e vivem de bicos para comer, o que dificultaria a saída para a retirada de documentos.