Delegado afirma que mulher encontrada carbonizada, no Rio, foi queimada ainda viva

São Gonçalo Informa
3 Min Read

<img src=’https://img.r7.com/images/r7rio-102023-estudante-tecnica-enfermagem-morta-raphaela-salva-30102023180758161′ /><br />

Corpo de Raphaela Salsa foi encontrado carbonizado
Record TV Rio

As investigações da morte da estudante Raphaela Salsa, de 38 anos, revelaram que a vítima foi queimada ainda com vida.

O delegado Alexandre Herdy, da Divisão de Homicídios da Capital, confirmou que o laudo de necrópsia apontou intoxicação por fumaça como a causa da morte de Raphaela.

• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram

Veja também

Rio de Janeiro
Corpo de idosa arrastada por correnteza em Caxias é encontrado na baía de Guanabara

Rio de Janeiro
Polícia prende ex-marido de estudante morta que foi encontrada carbonizada no Rio

Rio de Janeiro
Morre policial militar baleado em São Gonçalo (RJ)

"O laudo aponta que a morte ocorreu por asfixia decorrente de intoxicação provocada por fumaça. O laudo aponta ainda que a vítima se encontrava viva quando foi submetida à ação do fogo, por parte do autor. Entretanto, isso não significa que ela estivesse consciente. Ela poderia estar inconsciente no momento. No entanto, há indícios de que tenha aspirado fumaça. E essa fumaça foi responsável por intoxicá-la e levá-la à morte por asfixia", explicou em entrevista à Record TV Rio. 

A Polícia Civil apontou como principal suspeito do crime o ex-marido de Raphaela Salsa. A prisão temporária de Vagner Dias foi decretada pela Justiça, nesta terça-feira (31). 

Em depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio, ainda de acordo com o delegado. 

O casal havia se separado havia cerca de três meses. Raphaela deixou quatro filhos, sendo dois deles fruto do relacionamento com Vagner.

O caso

O corpo de Raphaela Salsa foi encontrado carbonizado na última sexta-feira (27), em Santa Cruz, a cerca de 40 km de casa. O reconhecimento foi feito pela arcada dentária e por tatuagens.

Ela havia sido vista pela última vez na quinta-feira (26), na saída do curso de técnica de enfermagem. Uma amiga disse ter observado um veículo seguir o carro de aplicativo que a vítima embarcou em direção à residência dela, em Jacarepaguá.

Ao chegar no portão de casa, a mulher foi abordada por um veículo — que seria o mesmo modelo relatado pela testemunha. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima embarcou no automóvel sem resistir. 

Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital, o carro suspeito foi emprestado por um amigo ao ex-marido de Raphaela. Os investigadores também descobriram que o suspeito comprou gasolina em um posto de combustível no dia da morte da estudante.
Ir para a fonte