Família que perdeu bebê queimada por enfermeira no Getulinho, em Niterói, clama por justiça.

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Audiência foi remarcada para o dia 10 de outubro às 13:30h, enfermeira acusada de matar bebê queimado no Hospital Getulinho, em Niterói.

Juliana Duarte Anastácio, de 6 meses, teve queimaduras em 37% do corpo quando estava internada no Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho. Uma enfermeira foi indiciada por homicídio culposo, e outra por omissão na comunicação de crime.

A criança teve 37% do corpo queimado quando estava internada na unidade e morreu em agosto do ano passado, 10 dias após o episódio. O inquérito foi enviado ao Ministério Público.

A enfermeira Mariana Pinheiro de Souza foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Já Elaine Machado Lopes foi indiciada por omissão de comunicação de crime.

Com meningite e microcefalia, a bebê precisava de internações frequentes. No dia 18 de agosto, depois de ir em casa para tomar banho e trocar de roupa, Luara retornou à unidade e encontrou a filha toda enfaixada.

De acordo com a acusação, a enfermeira teria colocado a bebê em um banho sem verificar a temperatura da água, que estava em torno de 50°C. As queimaduras afetaram 38% do corpo da bebê, incluindo suas costas, nádegas, pernas e barriga, levando à sua morte dez dias depois.

“A gente procura por justiça. Ninguém fala nada, não temos respostas sobre nada”, descreveu a mãe de Juliana, Luara dos Santos.

“Queremos saber o que realmente vai acontecer. Até agora, nada. Para se ter uma ideia, ainda não sabemos quem era a pessoa responsável, quais a medidas tomadas pelo hospital e o que a Justiça está fazendo em relação à morte da menina. Não temos resposta de nada”, lamentou a avó de Juliana, Adilene Feitosa.

A polícia disse que uma técnica de enfermagem deu banho na criança sem verificar a temperatura da água.

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