Homens mortos por execução de médicos eram traficantes que atuavam na zona oeste do Rio

São Gonçalo Informa
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Homens executados pelo tribunal do crime
Reprodução/RecordTV Rio

Dois dos bandidos encontrados mortos após ataque a quatro médicos na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, pertenciam a grupo de traficantes que promovem invasões, mortes e aterrorizam a população.

O traficante Phillip Motta Pereira, mais conhecido no mundo do crime como Lesk, era chefe do tráfico de drogas na comunidade da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, também na zona oeste. A região era dominada por milicianos e foi invadida numa ação violenta promovida pelo tráfico no início deste ano.

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Lesk foi o responsável por chefiar a invasão e tomar o controle da comunidade. Vários milicianos foram mortos em tiroteios com traficantes. Nessa guerra, moradores precisaram abandonar as casas.

O segundo corpo identificado é Ryan Soares de Almeida. Ele já era procurado pela polícia por ter relação com mortes na região da rua Araticum e confrontos em Rio das Pedras, ambos na zona oeste. Os outros dois homens ainda não foram identificados.

Os corpos dos quatro homens foram encontrados na madrugada desta sexta-feira (6), em dois pontos do Rio. Três corpos estavam num carro prata na rua Abraão Jabour, no Camorim, em Jacarepaguá .

O corpo do quarto homem estava a 11 km do local, num carro abandonado na avenida Tenente Coronel Muniz de Aragão, próximo da praça da Gardênia Azul. 

Os bandidos foram executados pelo chamado tribunal do crime porque teriam matado por engano os três médicos na Barra da Tijuca.

Segundo a investigação, o alvo era o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos, que tem características físicas semelhantes às do médico executado Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos.

Além de Perseu, morreram no ataque os médicos Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Por isso, a polícia não descarta a possibilidade de um crime político.
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