<img src=’https://img.r7.com/images/corpos-de-medicos-sao-liberados-pelo-iml-e-sobrevivente-e-transferido-para-hospital-particular-05102023222536198′ /><br />
Daniel Proença, de 32 anos, é o único sobrevivente
Reprodução / Record TV
O ortopedista Daniel Sonnewend Proença, único sobrevivente do ataque que matou três médicos, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, levou mais de dez tiros. Ele passou por uma cirurgia de dez horas no Hospital Municipal Lourenço Jorge, também na Barra, antes de ser transferido para uma unidade de saúde particular.
De acordo com pessoas ligadas ao hospital, o médico de 32 anos está lúcido e tem quadro de saúde considerado estável. Ele teve fraturas no fêmur, pé, mão, lesão no testículo, além de lesões no tórax e abdômen.
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A polícia considera Daniel uma peça-chave para a investigação. A principal suspeita é de que uma das vítimas possa ter sido confundida com o filho de um miliciano da comunidade Rio das Pedras, que fica na mesma região onde o ataque aconteceu.
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O médico Perseu Ribeiro Almeida teria características físicas semelhantes às do homem que seria o alvo dos criminosos. Preso em 2020, Taillon de Alcântara Pereira deixou a cadeia no mês passado.
O delegado Henrique Damasceno, responsável também pelo inquérito da morte do menino Henry Borel, está à frente das investigações do caso. A Polícia Civil do Rio conta com o apoio da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual, além de agentes da polícia de São Paulo, para esclarecer o crime.
Corpos de suspeitos do ataque
Na noite desta quinta-feira (4), os corpos de quatro criminosos suspeitos de matarem os médicos foram encontrados pela polícia. Eles foram identificados como Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk; e Ryan Soares de Almeida. Os outros dois homens ainda não foram identificados.
Os suspeitos teriam passado pelo chamado tribunal do crime, que os condenou à morte devido ao assassinato dos médicos, supostamente ocorrido por engano.
A investigação do ataque continua, pois ainda não é descartada a possibilidade de crime político, já que uma das vítimas era irmão da deputada Sâmia Bomfim, que recebeu ameaças.
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