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Francisco Elionezismo Braga Oliveira estava na PF há 11 anos
Reprodução
O policial federal morto em uma confusão em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, no último domingo (17), havia recebido uma homenagem, recentemente, por ter salvo uma criança, que se engasgou um restaurante de Brasília (DF).
Francisco Elionezismo Braga Oliveira, de 38 anos, estava na instituição havia quase 11 anos.
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Ele era casado com uma agente federal e pai de três filhos, um deles recém-nascido, segundo familiares.
Muito emocionada, a sobrinha Beatriz Braga fez um apelo para que o caso seja esclarecido.
"A memória que a gente tem é, com certeza, de uma pessoa alegre, do bem e pai de três filhos. Só meninos lindos", disse à Record.
Policial federal teria dado tapa em PM
O policial federal foi atingido por dois tiros disparados por um PM, durante uma confusão em quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na noite de domingo.
Testemunhas disseram que Francisco consumia bebida alcoólica e apresentava um comportamento alterado.
O segurança do estabelecimento teria avisado a dois PMs sobre a presença de um homem armado no local, que ameaçava clientes.
Durante a abordagem, um dos agentes reagiu com disparos após ter sido agredido com um tapa no rosto e ter tido a arma apontada contra ele, segundo relatos.
De acordo com informações obtidas pela Record, o policial militar alegou legítima defesa.
A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança. Os dois agentes envolvidos no caso foram ouvidos na Delegacia de Homicídios da Capital. As armas deles foram apreendidas.
Peritos voltaram ao quiosque, na tarde desta segunda (18), para apurar a versão de que a vítima também tentou atirar.
A Polícia Militar abriu uma investigação para apurar a conduta dos agentes. A Polícia Federal também apura o caso.
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