Prefeitura rebate acusações de emendas recusadas e esclarece à população

São Gonçalo Informa
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O deputado federal Dimas Gadelha acusou a prefeitura de São Gonçalo de recusar emendas parlamentares no valor de 4,5 milhões de reais. No entanto, após investigações, foram encontradas divergências na denúncia feita por Dimas.

As emendas foram aprovadas no ano de 2022, quando Dimas Gadelha ainda não era deputado. Ele assumiu o cargo apenas em 2023, o que torna impossível o envio de emendas parlamentares nesse período. No vídeo em que Dimas acusa a prefeitura de São Gonçalo de recusar as emendas, um ofício é brevemente mostrado, supostamente comprovando a existência da “emenda”.

No ofício, fica evidente que o dinheiro enviado a São Gonçalo é proveniente do RP2, também conhecido como “Orçamento Secreto”, que foi reciclado no governo Lula e enviado através de ministérios, não por meio de emendas parlamentares. O orçamento secreto foi criticado tanto por Dimas Gadelha quanto pelo presidente Lula durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em nota, a Secretária de Gestão Integrada, Maria Gabriela Bessa, afirmou que as equipes técnicas do Município monitoram diariamente as plataformas de transferências de recursos do governo federal. Dimas Gadelha estaria agindo com desconhecimento ou má-fé, já que a ação SX (equipamentos) do Ministério do Desenvolvimento Regional, que o deputado afirma que o município não “deu aceite” do recurso, tem proposta cadastrada, com prazo de envio para análise em 05 de julho.

A secretária reiterou que a Secretaria de Gestão Integrada e Projetos Especiais já obteve mais de R$ 467 milhões para execução de projetos, em comparação aos R$ 68 milhões das gestões anteriores de 2013 a 2020. Ela também destacou que, independentemente de questões políticas, a atual gestão já recebeu emendas de parlamentares de diferentes partidos políticos, sem prejuízo para os municípios. Somente em 2022, foram mais de R$ 3,5 milhões em emendas de parlamentares de partidos da oposição, como Jandira Feghali (PCdoB), Glauber Braga (PSOL), David Miranda (PSOL), Benedita da Silva (PT) e Alessandro Molon (PSB).

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