O que por anos foi apenas um desejo dos moradores da comunidade do Coió, em São Gonçalo, finalmente virou realidade. Em julho, a Águas do Rio — empresa do grupo Aegea — concluiu a instalação da nova rede de abastecimento no bairro, garantindo água tratada e regular para centenas de famílias.
Foram mais de 1.100 metros de tubulações implantadas nas principais vias da região, como as ruas Júlia Guilherme, Rosalina Barbosa, Dona Maria Barbosa, Marcolino Dantas e a Travessa Maria Luísa. Antes mesmo do assentamento da nova rede, a comunidade já havia recebido um booster — equipamento que melhora a pressão da água e facilita sua distribuição.
Com as melhorias, imóveis que enfrentavam problemas históricos de falta d’água passaram a receber o abastecimento de forma regular. Para os moradores, a mudança já é sentida no dia a dia.
Nós cavamos uma rede para sermos abastecidos. Com o crescimento da comunidade, a água foi diminuindo, a ponto de todos precisarem usar bomba para puxar água da rede. Agora com a chegada da Águas do Rio, está muito melhor. Aposentei a minha bomba e tenho água em abundância” – disse satisfeito.
Água tratada, mais saúde e dignidade
Segundo Cássio Pessoa, gerente do programa Vem com a Gente, a obra é mais que infraestrutura — é transformação social:
Estamos iniciando uma nova era para esses moradores que há décadas sofriam para ter água. É um investimento que reflete o nosso compromisso com a transformação social e a redução das desigualdades no acesso aos serviços de saneamento. Água tratada muda a vida das pessoas. Com isso, levamos mais saúde para essas famílias”
Mais de 600 novas ligações já realizadas
Durante as obras, equipes da Águas do Rio estiveram presentes com ações itinerantes, cadastrando imóveis e atendendo as necessidades da população. Até o momento, já são mais de 600 novas ligações registradas na região, o que garante a ampliação do serviço de forma contínua e segura.
Para quem enfrentou anos de incertezas e improvisos, a nova realidade representa alívio e segurança.
Antes era preciso economizar. Não sabíamos quando ia ter água. Era muito complicado para todos. Sem água a gente não vive” – comenta Claudio.
