Turista argentina é presa por racismo no Maracanã

São Gonçalo Informa
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Turista foi presa durante partida no Maracanã
Reprodução/RecordTV Rio

Uma turista argentina foi presa por suspeita de racismo no Maracanã na noite desta terça-feira (21), durante a partida entre Brasil x Argentina, nas eliminatórias da Copa do Mundo.

Segundo testemunhas, a turista teria chamado uma funcionária do estádio de "pedaço de macaco."  A torcedora foi encaminhada para o Juizado Especial Criminal do estádio, onde foi ouvida por autoridades brasileiras.

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Na mesma partida, houve ainda uma confusão entre torcedores e a Polícia Militar na arquibancada. Pelo menos oito pessoas foram presas.  

De acordo com a Polícia Militar, a confusão começou durante a execução do hino da Argentina. Por determinação da organização da partida, não havia divisão entre os torcedores brasileiros e argentinos.

Na briga os assentos chegaram a ser arrancados e arremessados nas arquibancadas. Alguns torcedores brasileiros chegaram a pular o muro para fugir da confusão. Só não entraram em campo porque foram impedidos pela Polícia Militar.  A partida chegou a ser paralisada por alguns minutos.

Em nota, a Polícia Militar destacou a ação de agentes do BEPE (Batalhão Especial de Policiamento em Estádios) "que atuaram durante a confusão."

CBF diz que plano de ação foi cumprido

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) comentou o episódio no Maracanã. "Todo o plano de ação e segurança foi elaborado e dimensionado já considerando classificação do jogo como vermelha e com a presença de torcida mista, tanto que atuaram na segurança da partida 1050 vigilantes privados e mais de 700 policiais militares da Polícia Militar RJ.", diz a nota oficial.

"Portanto, a CBF reafirma que foram cumpridos rigorosamente o plano de ação, de segurança e operação da partida, tal qual foram aprovados pela Polícia Militar RJ e demais autoridades.", complementou a CBF.
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