Duas brasileiras, Katyna Baía e Jeanne Paollini, que estavam presas injustamente na Alemanha sob suspeita de tráfico de drogas, foram libertadas após 38 dias na prisão. Elas foram vítimas de uma quadrilha que trocou as malas das brasileiras no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por bagagens com 20kg de cocaína cada. A polícia alemã analisou a investigação da Polícia Federal do Brasil e as imagens das câmeras de segurança do aeroporto antes de decidir pela libertação das brasileiras. O caso foi arquivado e não há registro criminal em seus nomes.
A libertação das brasileiras foi recebida com satisfação pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que afirmou ter mantido coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública durante todo o processo. A advogada Chayanne Kuss de Souza explicou que as brasileiras foram completamente inocentadas e que podem voltar para o Brasil ou para a Alemanha quando quiserem.
Para evitar situações semelhantes, especialistas e autoridades federais recomendam o registro fotográfico das malas e da balança com a tarja do peso, além de enviar essas imagens para um familiar. Os parentes das brasileiras contam as horas para o reencontro, que deve ocorrer no fim de semana. A investigação sobre a quadrilha internacional de traficantes segue em curso para identificar eventuais envolvidos em outros locais.
