O ministro do Interior do Quênia, Kithure Kindiki, anunciou que o número de mortos em um culto que pregava “jejum para conhecer Jesus” chegou a 89, com mais 16 corpos exumados hoje. A Cruz Vermelha estima que pelo menos 200 pessoas estão desaparecidas na região.
A maioria das vítimas encontradas até agora são crianças, de acordo com um legista em condição de anonimato. Três pessoas foram encontradas com vida e 34 sobreviveram ao ritual. O líder do culto, Paul Mackenzie, foi preso no dia 14 de abril, após uma fonte anônima denunciar a existência das valas comuns. A seita afirmava que os seguidores encontravam o caminho para o céu morrendo de fome e várias testemunhas disseram ter sofrido “lavagem cerebral”.
O presidente William Ruto prometeu “medidas contundentes” contra pessoas que “usam a religião para cometer atos horríveis”.