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Idoso caiu desacordado depois de levar um soco
Reprodução/Record TV Rio
A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão do homem suspeito de agredir um idoso em Copacabana, na zona sul, no sábado (2).
Na ficha criminal do suspeito, de 22 anos, constam três anotações — além de outras nove, incluindo crimes como roubo, furto e tráfico de drogas, de quando ele era menor de idade.
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No domingo (3), Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, levou um soco e caiu desacordado ao tentar defender uma mulher que estava sendo assaltada. Ele ainda teve seus pertences roubados.
Outro homem e um menor de idade que também aparecem nas imagens do ataque ao idoso foram detidos, nesta quinta-feira (7), em Copacabana.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que os agentes ainda buscam identificar os outros envolvidos para concluir o inquérito.
Violência em Copacabana
O caso de Marcelo não foi o único registrado nas últimas semanas. Novas imagens de câmeras de segurança mostraram cerca de 30 jovens realizando arrastões no domingo (3), entre a praia do Arpoador e a de Copacabana. Nas filmagens, é possível ver que pelo menos três mulheres tiveram seus pertences roubados pelos assaltantes.
Segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública), de janeiro a outubro deste ano, o número de furtos em Copacabana chegou a quase 5.000, um aumento de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de roubos cresceu 25% quando comparado a 2022.
Investigação sobre ‘justiceiros’
Os episódios de assalto e arrastão na saída da praia de Copacabana, na zona sul do Rio, motivaram alguns moradores a criar um grupo para combater os ladrões com as próprias mãos, como em 2015.
Em vídeos, eles prometeram acabar com a violência que tomou conta do bairro nas últimas semanas. Os "justiceiros" combinaram as ações em grupos de WhatsApp e percorreram as ruas vestidos de preto.
Em coletiva, a delegada Raíssa Celles afirmou que a polícia monitora essas imagens divulgadas, e dois boletins de ocorrência já foram registrados na 12ª DP (Copacabana) e na 13ª DP (Ipanema).
"Como falou bem o nosso secretário [de Segurança Pública, Victor Santos], esses crimes não serão tolerados. Porque vivemos em um país onde a legalidade impera. Existem as leis, as polícias Civil e Militar, o MP, o Judiciário, que são as instituições que devem agir quando esses crimes acontecem. A população precisa confiar nessas instituições", declarou a delegada, em entrevista coletiva, nesta quinta (7).
* Sob supervisão de Bruna Oliveira
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