O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu a criação de uma moeda comum para as nações da América do Sul, durante uma reunião no Palácio Itamaraty. A proposta visa fortalecer a identidade sul-americana e reduzir a dependência de moedas estrangeiras nas transações comerciais entre os países.
Além da criação da moeda, Lula apresentou outras nove sugestões. Ele propôs o uso da poupança regional para impulsionar o desenvolvimento econômico e social, mobilizando bancos de desenvolvimento como a CAF, Fonplata, Banco do Sul e BNDES. O presidente também recomendou a convergência regulatória para facilitar os trâmites de exportação e importação, além de ampliar a cooperação em áreas como serviços, investimentos, comércio eletrônico e política de concorrência.
Outras propostas incluem a retomada da cooperação em defesa, a criação de um programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores no ensino superior, o desenvolvimento de ações conjuntas para enfrentar a mudança climática, a reativação do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, a atualização da carteira de projetos do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento, e a constituição de um mercado sul-americano de energia.
A reunião no Itamaraty contou com a presença de autoridades de 11 países sul-americanos, incluindo os presidentes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela. O Peru não participou devido a problemas internos, sendo representado pelo presidente do Conselho de Ministros.
A proposta de uma moeda comum e as demais sugestões de Lula visam fortalecer a cooperação e a integração entre os países sul-americanos, buscando impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região.
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