O modelo Bruno Krupp foi concedido liberdade provisória pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a defesa, liderada pelo advogado Ary Litman Bergher, alegar que ele é réu primário, portador de bons antecedentes e estava preso há oito meses.
O ministro Rogerio Schietti Cruz acolheu o argumento e reiterou que a revogação do mandado de prisão não altera o curso do processo. Algumas medidas cautelares foram definidas para Krupp, incluindo entrega do passaporte, o uso de tornozeleira eletrônica, comparecer mensalmente em juízo, ter seu direito de dirigir suspenso, proibido de tentar obter permissão ou habilitação para dirigir, e o descumprimento das medidas acarreta volta para a prisão. O juiz responsável pelo processo já emitiu o alvará de soltura, que deve ser cumprido nesta quarta-feira (29).
Krupp está preso por atropelar e matar um adolescente na Barra da Tijuca, dirigindo a mais de 100km/h em uma via com limite de velocidade de 60 km/h. Ele passou pela primeira audiência de instrução do caso em novembro do ano passado e está sendo acusado de homicídio com dolo eventual.
