No último sábado, a médica Adriana Rodrigues Laurentino, de 27 anos, faleceu em Brasiléia, no interior do Acre, após sofrer uma fratura no pé esquerdo durante um passeio na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, Bahia.
Adriana, natural do Acre, residia e trabalhava em Camaçari há aproximadamente um ano, onde estava realizando uma especialização em saúde da família, com conclusão prevista para 2024. Após se machucar, ela optou por retornar à sua cidade natal para o período de recuperação, ao lado de sua família.
Durante a viagem, Adriana passou mal no aeroporto de Brasília, durante uma conexão para o Acre, e recebeu atendimento de uma equipe médica. Essa equipe recomendou que ela fosse encaminhada para um hospital na capital federal. No entanto, a médica recusou o atendimento e decidiu prosseguir com a viagem.
Renata Lopes, prima de Adriana, informou ao G1 que permanecer em Brasília teria sido o ideal diante da situação. Todos os procedimentos corretos foram realizados, incluindo a documentação necessária para o encaminhamento ao hospital em Brasília. No entanto, Adriana conversou com a médica responsável e solicitou para retornar ao Acre, e a médica acabou concordando, fornecendo o laudo necessário para o embarque. Infelizmente, essa decisão se mostrou um erro. É crucial que um médico, mesmo que o paciente insista em prosseguir com a viagem, não permita isso, pois há riscos à vida durante o voo. Renata lamentou a situação, ressaltando que Adriana não deveria ter embarcado.
Adriana conseguiu chegar à casa de sua família no Acre e aparentava estar bem. No entanto, seu estado de saúde se deteriorou, ela foi internada e acabou falecendo. Essa trágica perda de uma jovem médica deixa familiares e amigos consternados, ressaltando a importância de priorizar o cuidado médico adequado em situações delicadas como essa.