São Gonçalo Informa

O melhor portal de notícias de São Gonçalo

Na Inglaterra, máscara e passe da Covid-19 não são mais obrigatórios

Na Inglaterra, máscara e passe da Covid-19 não são mais obrigatórios

O primeiro-ministro espera poder suspender em março a obrigação de se isolar em caso de teste positivo, ‘assim como não há obrigação legal para as pessoas que estão gripadas se isolarem’.

A Inglaterra abandonou, nesta quinta-feira (27), quase todas as últimas restrições impostas contra a variante ômicron do coronavírus, com um governo esperançoso de que a população conviva com a Covid-19.

Esta liberdade chega em bom momento para o primeiro-ministro Boris Johnson, mais do que nunca enfraquecido à frente do governo pelo escândalo das festas em Downing Street que violaram as regras durante a pandemia.

Ele comemorou no Twitter a nova etapa, alertando, porém, que “a pandemia não acabou”: “Todos devem permanecer cuidadosos, e peço a todos aqueles que ainda não receberam a vacina que se manifestem”.

Depois de retirar, há uma semana, a recomendação de trabalhar em casa, a Inglaterra se livra agora de outras restrições – entre as mais leves da Europa – introduzidas em dezembro diante da onda de casos da ômicron: obrigação de usar máscara em ambientes fechados ou locais públicos e passaporte de vacinação para eventos com grande público.

O governo também anunciou que os moradores de casas de repouso – 86,5% dos quais receberam a dose de reforço da vacina – poderão receber um número ilimitado de visitantes a partir de segunda-feira. Se testarem positivo para coronavírus, terão que se isolar por menos tempo.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, anunciou que continuará sendo obrigatório o uso de máscara nos transportes públicos da capital. Algumas cadeias de supermercados como Sainsbury’s, Waitrose ou Morrisons também pedem aos seus clientes que sigam a medida.

“Parece que estamos de volta a Londres como antes”, comemorava Elizabeth Hynes, de 71 anos, entrevistada pela AFP no centro da capital britânica. “É agora que nos damos conta do quanto sentíamos falta do teatro e dos shows”. “As coisas precisam voltar ao normal”, acrescenta.

Fonte: G1