A partir de hoje, 1.637 policiais militares de oito batalhões e de uma companhia destacada do estado do Rio começaram a usar câmeras de segurança acopladas ao uniforme.
Depois do ocorrido na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, em operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), com a morte de 23 pessoas, segundo a Polícia Civil, o uso de microcâmeras nos uniformes de agentes voltou a ter cobranças por parte de entidades ligadas aos direitos humanos. A medida consta no plano para reduzir a letalidade policial, elaborado pelo governo do estado e apresentado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da ADPF das Favelas. Depois de um atraso de duas semanas por problemas técnicos atribuídos à empresa L8 Group, que detém a tecnologia do sistema, agentes de oito batalhões da Polícia Militar começarão a usar os equipamentos hoje. Os integrantes do Bope serão os últimos da fila.
“O equipamento não vem para vigiar ninguém, não vem para punir ninguém. É um equipamento de proteção, de garantia da legalidade, para comprovar a excelência do serviço da PM no estado do Rio de Janeiro”, disse o coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
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